Nos campos do sem fim de mundo

Corria o ano de 1834. Tempo difícil, em que imperiais e caramurus se digladiavam em peleias sangrentas, por diferentes ideais.

É neste cenário que despontam os dois insólitos protagonistas desta obra, um padre e um frei, que percorrem grande parte do território conflagrado, nos alvores da Revolução Farroupilha.

Tinham a missão quase impossível de encontrar um tesouro. Testemunham entreveros e mortandade; vivenciam o dia-a-dia do campo e da estância; convivem com as gentes que povoavam parcamente o pampa naqueles anos longínquos e investigam as qualidades de seu caráter, usos e costumes.

Nessa gauderiada, quase oficial e quase heroica, andam a cavaleiro da história rio-grandense, deparando-se com vultos sagrados para o gaúcho, tais como Bento Gonçalves, Mena Barreto e outros eméritos batalhadores.

Conseguem encontrar o tal tesouro? Pois é este um segredo que acompanhará a obra por toda sua extensão, espicaçando-nos a curiosidade. Garanto caro leitor, que até o final da leitura você ficará, literalmente, entre a cruz e a espada.